A Origem dos Mundos
Ninguém sabe exatamente como o universo começou. Alguns teorizam que uma explosão cósmica catastrófica espalhou infinitos mundos na imensidão da Grande Escuridão – mundos que um dia teriam formas de vida maravilhosas e terríveis. Outros acreditam que o universo foi criado por uma única entidade todo-poderosa. Embora as origens exatas do universo caótico permaneçam incertas, está claro que uma raça de seres poderosos surgiu para trazer estabilidade a esses vários mundos e assegurar um futuro seguro para os seres que seguissem seus passos.
Os titãs, deuses colossais que tinham a pele metálica, dos cantos distantes do cosmo, exploraram o universo recém nascido e se fixaram nos planos encontrados para trabalhar nele. Eles moldaram os mundos elevando imponentes montanhas e cavando vastos oceanos. Espiraram céus e criaram atmosferas. Tudo partindo de um plano, criar ordem a partir do caos. Eles deram poder a raças primitivas para cuidar e manter a integridade dos seus respectivos planos.
Comandado pela elite conhecida como o Panteão, os titãs trouxeram ordem a cem milhões de mundos espalhados ao longo da Grande Escuridão do Além durante os primeiros anos de criação. O benevolente Panteão que buscava proteger estes mundos estruturados, sempre estava vigilante contra a ameaça de ataque das entidades extra-dimensionais vis do Redemoinho Inferior. O Caos Inferior, uma dimensão etérea de magias caóticas que conectada a inúmeros mundos do universo, era lar de um número infinito de seres malignos que só buscavam destruir a vida e devorar as energias vivas do universo. Incapazes de conceber o mal em qualquer forma, os titãs tentaram achar um modo de terminar com a constante ameaça dos demônios.[4][5]
Apesar de ser extremamente suportada por todos, e até aceita como oficial, dependendo de sua imersão in-game, há a teoria dos taurens, que o mundo foi criado pela Mãe-Terra e ainda o outro mito de que os mundos foram criados pelos Deuses Antigos, e logo após de certa forma, destruídos pelos Titãs.
[editar]O Conto de Sargeras
Com o passar do tempo, entidades demoníacas do Caos Inferior fizeram seu espaço nos mundos dos titãs, e o Panteão elegeu seu maior guerreiro, Sargeras, para agir como sua primeira linha de defesa. Um gigante nobre de bronze fundido, Sargeras levou a cabo os seus deveres durante incontáveis milênios, procurando e destruindo estes demônios onde quer que eles pudessem estar. Durante as eras, Sargeras confrontrou uma raça demoníaca poderosa que estava brigando para ganhar o poder e domínio do universo físico.
Sargeras foi forçado a lidar com um grupo com intenção de romper a ordem dos titãs: os Nathrezim, também conhecidos como Senhores do Terror (Dreadlords). Esta raça sombria de demônios vampíricos conquistou vários mundos povoados possuindo seus habitantes e os transformando em sombras. Os abomináveis, Lordes do Horror enganaram nações inteiras pondo umas contra as outras, as manipulando em ódio irrefletido e desconfiança. Embora os poderes quase ilimitados de Sargeras fossem mais que suficientes para derrotar os vis Nathrezim, ele estava muito incomodado pela corrupção das criaturas e todo o seu mal o consumia. Incapaz de entender tal depravação, o grande Titã começou a cair em uma grande depressão. Apesar de seu crescente desconforto, Sargeras facilmente derrotou os Nathrezim aprisionando-os dentro de um canto do Caos Inferior, mas a corrupção deles o afetou profundamente.
Com dúvida e desespero Sargeras se sente subjugado, ele não só perdeu toda a fé em sua missão, mas também na visão dos titãs de um universo ordenado. Eventualmente ele começou a acreditar que o conceito de ordem era loucura, e que caos e depravação eram absolutamente únicos na escuridão de um universo. Os titãs da mesma categoria dele tentaram o persuadir de seu erro e acalmar suas furiosas emoções, mas ele considerou as convicções mais otimistas como ego servido de ilusões. Deixando seu posto, Sargeras teve a ideia de achar seu próprio lugar no universo. Embora o Panteão estivesse triste com sua partida, os titãs nunca poderiam ter predito o quão distante seu irmão caído iria. Então eles elegeram Aggramar, que fora o segundo em comando de Sargeras, para substituí-lo na frente de batalha dos exércitos titânicos.
Quando a loucura de Sargeras finalmente consumiu os últimos vestígios de seu espírito valoroso, ele culpou os titãs como responsáveis pelo fracasso da criação. Decidindo, afinal, desfazer seus trabalhos ao longo do universo, ele planejou formar um exército imbatível que incendiaria o universo físico.
Enquanto sua confusão e miséria aprofundavam cada vez mais, até a sua forma titânica foi pega pela corrupção que infestou seu antes nobre coração. Os seus olhos, cabelos e barba explodiram em fogo, e sua pele de bronze metálica dividiu-se abrindo e revelando um forno infinito de ódio devastador.
Na sua fúria, Sargeras quebrou as prisões dos Nathrezim e deixou os repugnantes demônios livres. Estas criaturas espertas se curvaram diante da vasta raiva do Titã Obscuro e se ofereceram para servi-lo de qualquer modo malicioso que pudessem.
[editar]Os Deuses Antigos e o Ordenamento de Azeroth
[editar]O Ordenamento de Azeroth
Desavisados da missão de Sargeras de desfazer seus incontáveis trabalhos, o Panteão continuou movendo-se de mundo em mundo, amoldando e ordenando cada planeta quando achavam necessário. Ao longo de sua viagem, eles acharam um mundo pequeno que seus habitantes viriam a chamar de Azeroth. Conforme os titãs passaram pela paisagem primordial, eles encontraram vários seres elementaishostis. Estes elementais, que adoravam a uma raça de seres entrópicos conhecidos apenas como os “Deuses Antigos”, juraram expulsar os titãs para manter o seu mundo intocado pelo toque metálico dos invasores.
O Panteão, perturbado pela tendência dos Deuses Antigos para o mal, empreendeu uma guerra contra os elementais e seus mestres sombrios. Os exércitos dos Deuses Antigos foram conduzidos pelos tenentes elementais mais poderosos: Ragnaros, o Senhor-do-Fogo; Therazane, a Mãe-Pedra; Al'Akir, o Senhor-do-Vento, e Neptulon, o Caçador-das-Marés. As forças caóticas deles se enfureceram pela face do mundo e colidiram com os colossais titãs. Embora os elementais fossem poderosos além da compreensão mortal, as forças combinadas deles não puderam parar os poderosos titãs. Um por um, os senhores elementais caíram, e suas forças dispersaram.
Para manter seus espíritos furiosos longe do mundo físico, os elementais foram banidos para planos abissais onde eles combateriam uns com os outros por toda a eternidade sem o poder dos Deuses Antigos. Com a partida dos elementais, a natureza se acalmou e o mundo estabeleceu uma harmonia e tranquilidade. Os titãs viram que a ameaça foi contida e então começaram a trabalhar.
Os titãs deram poderes à várias raças para ajudá-los a formar o mundo. Para lhes ajudar a esculpir as insondáveis cavernas abaixo da terra, eles criaram os earthens, seres mágicos de pedra viva semelhantes à anões. Para ajudar-lhes a dragar os mares e erguer a terra do chão, os titãs criaram os imensos, mas gentis, gigantes do mar. Por muitas eras os titãs moldaram a terra, até que finalmente tivessem um continente perfeito. No centro deste continente, eles fizeram um lago de energias cintilantes que nomearam de Fonte da Eternidade, era para ser a fonte da vida para o mundo. Suas potentes energias criariam os ossos do mundo e deram poderes à vida para criar raízes no solo rico da terra. Com o tempo, plantas, árvores, monstros, e criaturas de todo tipo começaram a prosperar no continente primordial. Como um crepúsculo caiu no último dia de seu trabalho, os titãs nomearam o continente de Kalimdor, que na língua titã significa “terra da eterna luz estrelar”.
[editar]Os Deuses Antigos
Após a partida do Panteão uma grande calamidade caiu sobre o jovem mundo de Azeroth. As entidades entrópicas de puro caos conhecidas como Deuses Antigos fizeram o mundo ceder em suas fundações diante de seus inimagináveis poderes sombrios. As criações dos titãs foram destruídas ou sofreram um destino muito pior, tornando-se frágeis pela Maldição da Carne.
Quando os titãs descobriram o que havia ocorrido com suas jovens criações eles retornaram. O Panteão enfrentou os Deuses Antigos, o que causou a maior batalha que Azeroth viria a conhecer. Os titãs foram vitoriosos nesse confronto entre deuses, mas o domínio maligno dessas entidades caóticas sobre Azeroth havia crescido tanto que destruí-los iria acarretar na aniquilação do plano, pois a sua infecção os havia ligado simbioticamente à criação dos titãs. Então em vez de destruí-los, o Panteão neutralizou seus poderes prendendo-os abaixo da superfície do mundo pelo resto de sua existência.
Depois disso os titãs recriaram as raças que haviam sido infectadas pela Maldição da Carne e empregaram uma série de mecanismos de defesa, como os observadores titânicos que ficaram para trás nas instalações de Ulduar, Uldaman e Uldum.[6][7]
[editar]Os Dragões
Antes de deixar Azeroth, os Titãs escolheram os cinco Dragões mais poderosos e deram-lhes poder para que protegessem Azeroth de todas as ameaças e reinassem no mundo. Os cinco dragões receberam o nome de Os Grandes Aspectos, sendo eles:
Nozdormu, o "Atemporal".
Alexstrasza, a "Atadora-da-Vida".
Ysera, a "Sonhadora".
Malygos, o "Tecelão-de-feitiços".
Neltharion, o "Sentinela-da-Terra".
Com os Grandes Apectos protegendo Azeroth, os Titãs puderam partir e moldar outros mundos.
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